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Gilberto Jasper

Tecnologia sem educação não tem solução 3w1v3b

Por Gilberto Jasper

Quando os filhos são pequenos repetimos que eles devem, sempre, falar a verdade. Quando crescem, tentamos ensinar que a realidade não é bem assim, e de que a sinceridade precisa ser dosada. É famosa a história daquele piá que no churrasco de domingo diz para a avó:

- O pai disse que tu é gorda, chata e se finge de doente pra gente te dar atenção.

O pai, genro da “vítima”, fica sem jeito e sente que o filho levou ao pé da letra o ensinamento. Com a maturidade aprende-se que a hipocrisia é fundamental para uma convivência civilizada.

É difícil imaginar como seria o mundo se todo mundo, o tempo todo, falasse o pensa dos outros. Os conflitos seriam muito maiores, o mundo mais belicoso e as relações seriam inviabilizadas.

Todos os dias convivemos de maneira compulsória com gente que, se pudéssemos escolher, jamais fariam parte do círculo de relações. No trabalho isso é rotineiro. É impossível escolher os colegas que irão compartilhar da rotina diária, indispensável para pagar os boletos. A etiqueta recomenda paciência, empatia e um mínimo de educação.

Se ao longo do dia somos obrigados a conviver por muitas horas com gente inável para sobreviver, à noite, no recôndito do lar, o travesseiro é o companheiro que “ouve” nossas lamúrias, confissões e reconhecimento de nossos erros. “Enganamos a todos, o dia inteiro, mas jamais conseguimos enganar o nosso travesseiro”, reza o ditado com justa verdade.

O advento das redes sociais permitiu que mais pessoas tivessem espaço para manifestar suas opiniões. “A internet não aumentou o número de idiotas, apenas deu voz e vez a eles que já existiam por aí”, sentencia um pensamento que reflete a realidade.

O fenômeno tecnológico no século 21, que transformou nosso cotidiano, permite que qualquer pessoa possa dizer o que pensa sobre quem quiser. Sem freio ou filtro. A pretensa liberdade turbinou a números estratosféricos a quantidade de cizânias entre familiares, amigos, colegas e conhecidos. Aquilo que ficou conhecido como “radicalização” é a incapacidade que muitas pessoas têm de ar opiniões contrárias sem retrucar de forma agressiva, ofensiva e de baixo nível.

Quando falta educação, não há tecnologia que dê jeito. Infelizmente.

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