Esta não seria a ordem natural da vida, mas acontece! A dor de perder um filho é uma das mais intensas e intransponíveis que alguém pode enfrentar. É uma dor que não pode ser medida, uma dor que invade o corpo e a alma, deixando um vazio profundo e permanente. O amor incondicional e único que existe entre pais e filhos torna essa perda uma experiência avassaladora.

Quando uma mãe ou um pai perde um filho, o mundo parece parar de girar. O tempo se arrasta, as cores se desvanecem e o peso da tristeza se torna inável. Os sonhos, as esperanças e as expectativas para o futuro são de repente arrancados, deixando apenas o eco do que poderia ter sido. O vazio de não ouvir a voz do filho, de não ver seu sorriso, de não compartilhar as alegrias e os desafios da vida, é uma lacuna difícil de preencher.

Conforme o momento pode acontecer reações imprevisíveis e pode se manifestar de várias formas: desespero, raiva, culpa, confusão, solidão e até mesmo momentos de calma, que são logo seguidos por ondas de tristeza. Às vezes, uma pessoa se sente como se estivesse vivendo em um pesadelo, esperando acordar de algo que não é real.

Ainda bem que Deus nos deixou a saudade. As memórias do filho, embora dolorosas, tornam-se tesouros que trazem tanto sofrimento quanto consolo. As pessoas que ficam podem, aos poucos, encontrar uma maneira de viver com a dor, não necessariamente superando-a, mas aprender a lidar com ela, a conviver com a ausência, a honrar a vida que se foi, e a seguir em frente de uma forma diferente, mas ainda assim significativa.

Perder um filho é uma dor que não tem fim, mas também é um lembrete eterno de quanto o amor é poderoso. E, de alguma forma, esse amor pode ser a força que ajudar os pais a continuarem a caminhar sua trajetória aqui na terra, pois aqui é apenas uma agem, para o grande encontro do banquete que Deus preparou para esperar a todos nós no Céu.

Até a próxima.