Agricultores da região já estão organizando as áreas para o plantio do milho. Mesmo que o período do zoneamento agrícola não tenha iniciado oficialmente, muitos produtores já protejam os investimentos, os quais, segundo a Emater, devem diminuir neste ano.
A equipe técnica está terminando a intenção do plantio do milho, mas em entrevista ao Bom Dia o engenheiro agrônomo da Emater, Nilton Cipriano Dutra de Souza adiantou que há uma projeção de diminuição das áreas que serão destinadas ao cultivo do grão. “Entre os motivos principais está o preço, pois o agricultor está preocupado em ter remuneração do produto e os índices não estão sendo favoráveis. O contexto nos preocupa pois o milho pode estar seguindo o mesmo caminho do trigo”, afirmou.
Diante disso, Nilton salienta que a orientação aos produtores é para que não parem de plantar, mesmo nessas condições, pois o retorno positivo pode vir a longo prazo, na estruturação do solo. “Esse esquema de rotação de cultura é imprescindível, mesmo que haja prejuízos agora, pode vir maior produtividade para as outras culturas”, explica.
Em se tratando de custos de produção, considerando a safra ada, o engenheiro agrônomo pontua que para o plantio do milho, em termos de volume, é preciso colher em torno de 140 sacas para pagar o plantio de um hectare.
Clima
Conforme Nilton, as projeções metereológicas indicam que no mês de agosto deve ocorrer uma mudança, mas ainda não há confirmação sobre a quantidade de chuva. “Já em setembro podem ocorrer chuvas regulares, dentro da média”.
A fase atual para os produtores é de busca por custeio das lavouras, aquisição de sementes, adubos e preparo do solo. O início do plantio do milho está previsto para a primeira quinzena de setembro.