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Dupla de ciclistas de Erechim está na Bolívia e relata o dia a dia o4x5u

Jorge e Carlos estão vivenciando um sonho em conhecer a cidade de Machu Picchu no Peru

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Dupla de ciclistas de Erechim
Por Carlos Silveira
Foto Arquivo pessoal

         E a aventura de Jorge Psidonik e Carlos Samojedem rumo a cidade de Machu Picchu no Peru continua com toda a força e energia desde quando saíram de Erechim de bicicleta no dia 26 de agosto para percorrem entre a ida e a volta um percurso de 3200 quilômetros num prazo de 45 dias, ou seja, planejam estar de volta em casa no dia 8 de outubro.

         Desde o início da jornada o Jornal Bom Dia tem acompanhado todos os os da dupla que, além de animada, é muito criativa, pois estão relatando dia após dia nas redes sociais o que fazem, com quem se encontram, a economia, a agricultura, a gastronomia, enfim, colocam sua caminhada para que todos possam se emocionar juntos e, é claro, arem toda a energia positiva que necessitam para completar com sucesso esta nova empreitada.

Direto da Bolívia

         Em entrevista com a dupla que se encontra nesta semana na Bolívia, relataram que depois que aram pela Argentina, na região de Chaco, se encaminharam para o maior desafio, subir a Cordilheira dos Andes. “Este era um momento de apreensão, pois temíamos muito os efeitos em nosso corpo, ou seja, como iria reagir em uma altitude diferente da que somos acostumados, como também as longas subidas que se apresentavam à nossa frente”.

         Lembram que anteriormente faziam até 160 quilômetros por dia, mas nas cordilheiras a situação é diferente, tanto que aram a comer folhas de coca que é indicado para reposição de energia e na melhora da respiração. “O primeiro dia nas cordilheiras foi bem sofrido, mas conseguimos vencer. Chegamos no antiplano, na parte argentina onde conhecemos cidades históricas do tempo do Império Inca, principalmente a cidade de Hamahuaca que tem toda uma vivência de um povo que ainda resiste e vive na cidade. A maioria são descendentes destes povos que eram diferentes e faziam parte da história Inca”.

Uma brasileira

         Na cidade de Humahuaca encontraram uma pousada que tem como proprietária uma catarinense, local onde ficaram por uma noite e, durante o dia foram conhecer as montanhas coloridas que são visitadas por turistas de todo o mundo e ficam a 4.300 metros de altitude. “Foi o nosso teste de resistência”.

         Jorge ressalta que o Norte da Argentina se mistura um pouco com o Sul da Bolívia, local onde há todo um colorido das artes indígenas, das roupas e do artesanato, embora seja uma região muito cinza pois não tem vegetação. “Desde que saímos de Chaco não vimos mais vegetação, há um clima de deserto e muita umidade do ar”.

Novo país

         No final da última semana entraram na Bolívia. “Este é um país onde muda a cultura e a alimentação, é muita sopa, as pousadas são diferentes, mas não são melhores nem piores do que as da Argentina. Temos encontrado de tudo, pousadas limpas e outras onde a higiene é mais complicada, não tem internet e em alguns casos não tem nem banho, pois não possuem chuveiro”.

Temperaturas

         Com relação as temperaturas, destacam que as madrugadas são negativas, ou seja, menos 2 ou 3 graus, mas logo que inicia o dia já começa a esquentar. “Geralmente saímos pedalando a um grau negativo e à noite nos deparamos com uma umidade muito baixa”.

Estradas

         Falando sobre as estradas, destacam que são muito melhores que as do Brasil e da Argentina, pois todas possuem acostamento e o asfalto é muito bom. Já com relação a recepção do povo boliviano, ressaltam que é muito bom, contrário do que haviam previsto. “A acolhida está sendo fantástica, as pessoas chegam para conversar com a gente e nos atendem muito bem. Não vimos violência e as casas ficam com as portas abertas, muito tranquila”.

Economia

         No que se refere a economia do país, Jorge e Carlos ressalta que tanto na Argentina como na Bolívia há muita produção de lhamas, guanaco, ovelha e gado, na plantação predomina a quinoa, atividade agrícola que usa muito a mão de obra braçal nos vilarejos. “Na cidade de Humahuaca existe um monumento que é em homenagem ao homem que fazia o trabalho de correios, ou seja, levava a mensagem de um local para o outro”.

         Finalizando a entrevista, a dupla destaca que estão muito satisfeitos com relação a aventura que estão tendo, pois até o momento não encontraram nenhuma dificuldade, a não ser em algumas pousadas, mas garantem que é muito gratificante até então.

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