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Saúde 703t15

Burnout: o esgotamento invisível que cresce no ambiente de trabalho 6g404w

Síndrome reflete o preço da produtividade extrema e exige atenção aos sinais do corpo e da mente

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O burnout é um alerta de que é preciso cuidar de si mesmo antes de cuidar do trabalho
Por Assessoria de Comunicação
Foto Divulgação

A síndrome de burnout, também conhecida como síndrome do esgotamento profissional, é uma condição que atinge cada vez mais pessoas no ambiente de trabalho. Caracterizada por uma combinação de exaustão física, emocional e mental, ela está diretamente ligada ao estresse crônico vivenciado no contexto profissional.

O que é a síndrome de burnout?

O burnout é uma resposta do corpo e da mente à sobrecarga prolongada no trabalho. Embora possa atingir qualquer profissional, é mais comum em áreas com alta responsabilidade, como saúde, educação, segurança e entre pessoas extremamente dedicadas e controladoras. Os sintomas envolvem falta de energia, sentimentos de negatividade e baixa produtividade, e impactam não apenas o desempenho profissional, mas também a qualidade de vida como um todo.

Sintomas

A síndrome se manifesta por uma série de sinais físicos e emocionais. Entre os mais frequentes estão:

- Negatividade constante: sensação de inutilidade, desesperança e insatisfação com o trabalho;

- Cansaço extremo: fadiga que não melhora com o descanso e afeta memória e concentração;

- Falta de motivação: desinteresse até por atividades de lazer;

- Queda de produtividade: dificuldade de cumprir tarefas e manter o desempenho;

- Alterações de humor: irritabilidade, tristeza e ansiedade frequentes;

- Indiferença e isolamento: distanciamento de colegas, amigos e familiares.

Com o tempo, essa exaustão pode se intensificar e levar a complicações graves, como depressão, dependência química e, em casos extremos, risco de suicídio.

Burnon: o alerta antes do colapso

Uma condição menos conhecida, o burnon, é um estágio anterior ao burnout. Nesse estado, o indivíduo permanece produtivo, mas vive sob constante tensão, ignorando os sinais de esgotamento. Dores físicas, como no pescoço, costas e cabeça, são comuns. O burnon pode ser um sinal de que o corpo está perto do limite, e também requer atenção psicológica.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico do burnout deve ser feito por um psiquiatra, considerando os sintomas e sua relação com o ambiente de trabalho. Ferramentas como o questionário Maslach Burnout Inventory (MBI) ajudam na identificação da síndrome. O acompanhamento com um psicólogo é essencial, pois auxilia na compreensão dos gatilhos e na adoção de estratégias para lidar com o estresse.

O tratamento inclui a psicoterapia com desenvolvimento de ferramentas de enfrentamento e reorganização de metas, ajustes na rotina de trabalho com redução de carga, redefinição de prioridades e pausas regulares e medicamentos em casos mais graves, podem ser indicados antidepressivos e ansiolíticos.

Complicações e prevenção

Sem tratamento, o burnout pode desencadear doenças como diabetes, hipertensão, insônia e dores crônicas. Para preveni-lo, é fundamental:

- Estabelecer limites claros entre vida pessoal e profissional;

- Praticar atividades físicas regularmente;

- Reservar tempo para lazer e descanso;

- Cultivar relações sociais saudáveis;

- Buscar apoio psicológico ao menor sinal de exaustão.

O burnout é uma consequência do estilo de vida moderno que exige produtividade constante e respostas rápidas. Reconhecer seus sinais e buscar ajuda são os essenciais para manter a saúde mental e emocional.

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