Os estudantes Otto Veruck e Kender Carjaval têm menos de 10 anos de idade e já estão fazendo as primeiras aulas de programação. Alunos do Grupo Escolar Paulo Freire, em Arabutã, no Oeste de Santa Catarina, eles são beneficiados pelo projeto de letramento digital da prefeitura, umas das iniciativas locais que recebe apoio da ENGIE Brasil Energia.
Presente na região da Rio Uruguai com as usinas hidrelétricas de Itá, Machadinho e o Fundo, a ENGIE Brasil Energia investe em diferentes ações voltadas para a educação infantil em cidades do Oeste Catarinense e Norte Gaúcho. “Estamos comprometidos com o desenvolvimento econômico, tecnológico e social das comunidades onde estamos inseridos. E é por isso que apoiamos projetos como o de Arabutã, que certamente fazem a diferença na formação de tantas crianças da região. A responsabilidade social é uma das nossas principais bandeiras”, afirma o gerente da Regional do Rio Uruguai da ENGIE Brasil Energia, Rui Biavatti.
Em Arabutã, a Companhia investiu R$ 214 mil, via Fundo da Infância e da Adolescência, para a primeira fase do projeto de letramento digital, uma parceria da prefeitura com a empresa Super Geeks, de São Paulo. A iniciativa atende cerca de 370 estudantes com idade entre cinco e 11 anos. Cada turma tem uma aula semanal de 45 minutos. Os alunos mais novos têm aulas com experiências práticas, desenvolvendo a criatividade, a coordenação motora e a curiosidade científica. E as turmas do 1º ao 5º ano do ensino fundamental utilizam uma plataforma voltada à introdução à programação e ao pensamento computacional. As atividades são progressivas, conforme o nível de escolaridade.
É nessas aulas de programação que os alunos Otto Veruck e Kender Carjaval participam. “Amo as aulas, gosto de fazer coisas diferentes”, afirma o estudante Otto, de oito anos. “Gosto quando temos joguinhos”, acrescenta Kender, que aos nove anos está aprendendo a programar o próprio jogo.
Para a Secretária de Educação de Arabutã, Edenice Patzlaff, o projeto letramento digital tem se mostrado uma importante ferramenta de inovação pedagógica, estimulando a criatividade, o raciocínio lógico e a autonomia dos estudantes. O projeto contempla a abordagem maker, que estimula o "aprender fazendo" por meio da criação de protótipos, experimentações práticas e resolução de problemas reais; bem como a integração das tecnologias ao currículo escolar de forma transversal e contextualizada. “Buscamos não apenas garantir o domínio instrumental das tecnologias, mas também formar cidadãos digitais, capazes de utilizar os recursos tecnológicos com autonomia, ética e responsabilidade”, afirma a secretária Edenice.
O projeto de letramento digital já foi apresentado em um fórum de educação promovido pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), em ville, e agora em junho será um dos cases do Summit Cidades, em Florianópolis.
Computadores e jogos na sala de aula
Em Machadinho, no Rio Grande do Sul, a Escola Municipal Professor Itacyr Fontana também conta com apoio da ENGIE Brasil Energia. Dois projetos da unidade foram contemplados com recursos no valor de R$ 15 mil, reados via Fundo da Infância e da Adolescência.
O primeiro projeto garantiu a compra de 11 computadores para a sala de matemática. O segundo, a aquisição de uma estante móvel com jogos recreativos para percorrer as diferentes salas. “Essas aulas são muito esperadas pelas crianças, que aprendem e se divertem ao mesmo tempo”, afirma a supervisora Mônica Pelicer. Todos os 115 alunos da escola, que atende exclusivamente estudantes do ensino fundamental, participam das atividades.
Oficinas regulares no centro de cultura
Outra frente de investimentos na educação de crianças e adolescentes são os centros de cultura e sustentabilidade construídos em comunidades das quais a ENGIE Brasil Energia faz parte. Estes espaços oferecem oficinas e atividades culturais gratuitas, no contraturno escolar.
Na região do Rio Uruguai, está em plena operação o Centro de Cultura e Sustentabilidade de Entre Rios do Sul, no Rio Grande do Sul. Em 2024, ao longo de todo o ano, foram beneficiados 340 alunos em oficinas gratuitas, incluindo aulas de inglês, dança e música, entre outras. E neste ano, as aulas continuam em ritmo acelerado.