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O quanto estamos prontos para mudanças estratégicas? 93r1a

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Por Carlos da Silveira
Foto Arquivo Pessoal

A modernidade é, hoje, a palavra-chave para a transformação mundial. Ou seja, estamos, a cada segundo — e não mais a cada dia ou hora — buscando novas tecnologias para as mais diversas áreas, como indústria, saúde, viagens espaciais, nanotecnologia, robótica, transporte e, ultimamente, a cibernética, onde procuramos recriar a nós mesmos. Isso significa um salto gigantesco para a humanidade.

No entanto, a que preço essas evoluções estão sendo trazidas para a humanidade? Digo "toda" a humanidade, pois, atualmente, grande parte do mundo está muito distante dessa realidade, especialmente em países onde a fome é uma constante e a mão de opressores poderosos dita o futuro de cada cidadão — seja para o bem ou para o mal. Países onde a ditadura de ferro e a intolerância religiosa ainda são meios de controle das massas estão mais preocupados em manter o controle absoluto do que em proporcionar qualidade de vida para sua população.

E o que deve ser feito? Não a curto prazo, pois isso é impossível na realidade que vivemos hoje, mas a médio e longo prazo. Quais reações e ações devem ser colocadas à frente de um debate ou transformação mundial para mudar o contexto atual? Será que apenas a tecnologia resolveria essas diferenças globais ou há uma necessidade emergente de uma transformação humana prática, resolutiva e resiliente, capaz de esboçar uma nova realidade para os povos que mais sofrem no planeta?

Estamos indo a Marte, tão logo ali, mas no continente africano há muitas pessoas que ainda sofrem com a falta de água e comida. Temos um carro elétrico de Elon Musk na órbita lunar, mas vivemos em zonas de conflito em vários pontos do mundo, especialmente na Faixa de Gaza e na Ucrânia. Temos a Starlink, também de Elon Musk, que oferece internet para qualquer lugar do planeta, mas temos milhões de jovens fora da escola. E isso é uma realidade.

O mundo, como conhecemos atualmente, já está ando pelo impacto tecnológico que vem ao encontro das mais diversas necessidades. A cada segundo, um cientista se aprimora mais e mais, a exemplo da China, que em breve deverá revolucionar o mundo na área tecnológica. Os Estados Unidos, novamente com Elon Musk, colocarão à disposição da humanidade o total controle da cibernética, permitindo a fusão entre homem e máquina — e não sou eu que afirmo isso, mas sim a IA, que hoje faz parte de nosso dia a dia.

Mas, onde quero chegar com tudo isso, ou talvez apenas com a ponta da agulha no palheiro, é que a transformação acelerada está trazendo enormes benefícios à humanidade, mas esses benefícios ainda estão longe de contemplar a totalidade dos habitantes do planeta Terra. De que adianta estarmos vendo a Terra do espaço, se ela está sucumbindo ano após ano, se transformando, se deformando e se protegendo, principalmente quando ocorrem catástrofes como terremotos, tsunamis e enxurradas, como vimos recentemente no Rio Grande do Sul? Ao contrário de uma ação divina ou maldição, a Terra está, ano após ano, se protegendo, tentando manter sua superfície viva, pois ela respira, pulsa e se vinga.

Portanto, devemos trabalhar juntos — homens, natureza e tecnologia — para que, juntos, alcancemos um sinal verde de que a humanidade terá continuidade. Caso contrário, voltaremos ao epicentro, como quando os dinossauros foram aniquilados da Terra. Falta pouco.

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