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Países Escandinavos – Noruega – Cidades Norueguesas – Polo Norte – 4

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Marlei Klein
Por Marlei Carmen Reginatto Klein
Foto Marlei Carmen Reginatto Klein

Noruega – a terra dos vikings

A Noruega é um desses lugares que nem todos incluem no roteiro de viagens. Mas, ela possui o fascínio pela Aurora Boreal, o bacalhau e os seus maravilhosos fiordes. Um cruzeiro pelos principais fiordes é algo inesquecível e não pode ser deixado de fazer. Sua costa de cerca de 20 mil quilômetros mostra suas muitas reentrâncias mar adentro. A neve descongelando-se em forma de cachoeira no alto das montanhas branquinhas e escorrendo pelos paredões. A beleza das montanhas refletidas no espelho de águas gélidas e profundas. Durante o cruzeiro, o navio, às vezes, a muito próximo das altas rochas, a impressão é de que as podemos tocar com as mãos... Uma terra cheia de mitologia e abençoada pela natureza.

Depois do término do cruzeiro pelos fiordes, sempre contornando os mesmos, fizemos uma rápida parada na cidade de Voss. Nela é produzida a água mineral mais famosa na Europa: Água Mineral Voss. Hoje, a sua produção é realizada pela Nestlé.

Hardanger

Já estava anoitecendo quando chegamos em Lofthus, à beira de um braço do fiorde Hardangerfjord . Lofthus é uma pequena localidade que se dedica à cultura de frutas, especialmente da maçã. Chama muito a atenção os cuidados gramados, suas flores e as muitas hortas. Ficamos no lindo Hotel Ullensvang, bem ao lado das águas geladas e com as vistas mais lindas. Uma neblina já descia sobre o fiorde. Ao longe, ainda se podia divisar a geleira de Folgefonna com seus picos nevados. O famoso compositor norueguês Edward Grieg foi hóspede, durante muitos anos, nesse hotel. Celebridades e famílias reais escandinavas são hóspedes frequentes. Na sala de estar há um quadro com fotos da Família Real. Numa vitrine, na sala de estar, estão expostos alguns trajes nacionais e também a bandeira da Noruega. Lindos os móveis: mesas, cadeiras e poltronas em madeira entalhada e couro, lembrando a Idade Média. Linda tapeçaria enfeitava as paredes. O cardápio, da cozinha norueguesa, servido em jantar com pratos prontos, mas bem quentinhos e decorados. Para encantar, tudo à luz indireta e de velas ao som de harpa. Um belo instrumento musical dourado emitia som dos deuses e com, também, uma bela harpista.

Glacial Jostedal

Ele é o maior glacial da Europa. Depois de Lofthus, fomos para as montanhas conhecer o Glacial Jostedal.  Sempre margeando o fiorde, subindo, subindo. Uma estrada estreita e em caracol ao lado de belas cascatas de águas gélidas. A grande surpresa foi a agem por um túnel de vários quilômetros, em forma de caracol, sempre subindo, dentro de montanhas. Verdadeira obra da engenharia! No ônibus, uma tela mostrava o caminho que se seguia. Às vezes, parecia que estávamos caindo. No topo, com ar gélido, chegamos a uma vila de lapões – indígenas da Lapônia que fica no norte da Noruega, próxima ao Polo Ártico. Vivem em cabanas de pedras sobre elevações, como pequenas colinas. No auge do inverno, fica coberta de neve. Somente com uma porta de ferro na entrada e uma saída de ar no topo. Tiramos algumas fotos no exterior. Não permitem fotografar o interior. Os lapões se adaptaram ao mundo moderno, mas preservam a língua e a cultura antiga. Eles treinam os cães que puxam os trenós e também conduzem os turistas em eios pela densa neve. “Eles são os responsáveis pelo treino das renas do carro do Papai Noel”.

Estação de esqui de Lillehammer

Ela é uma das mais famosas e procuradas da Noruega. Permanece coberta de neve quase o ano todo. Chegamos a um Hotel Radisson gostoso e muito aconchegante. Muita madeira usada no seu interior. Lareiras acesas, luzes indiretas, quadros de famosos pintores nas salas e nos quartos. Estes, com lindas vistas para as montanhas nevadas. Delicioso ambiente para um chá da tarde com as delícias da confeitaria norueguesa. O café da manhã ou o “pequeno almoço” como chamam, também servem pratos que serviriam para o almoço: arenque cozido e ao vinagre, peixe frito ou cozido, bolinhos de carne, legumes, patês e saladas. Em lugar de destaque variados tipos de queijo, geleias e bolos. Essa mistura de cardápios é oferecida para o gosto dos muitos frequentadores asiáticos. Estes lá praticam esportes de inverno especialmente o esqui. Para eles, pelo fuso horário, seria a hora do jantar.

O esqui é o esporte nacional da Noruega

Antigamente, o esqui era praticado como meio de transporte. Hoje, as garagens do norte da Noruega têm mais “snowmobiles” – motocicletas de neve – que esquis. As motocicletas de neve, além do uso para lazer, também são transporte útil para os moradores das regiões mais isoladas. No esporte, as pistas de salto em esqui atraem aficionados de qualquer idade.  As “snowmobiles”, no Círculo Polar Ártico, ajudam os criadores de renas a reunirem seus rebanhos e na entrega de mercadorias. Nessas regiões, muito usado também é o helicóptero que transporta víveres e combustível.

Aldeias em torno dos fiordes

Na Noruega, todas as aldeias agrupam-se em torno dos fiordes da costa oeste. Graças ao clima marítimo, a maioria dos portos está livre de gelo o ano inteiro. Mas, nas montanhas o rigor do inverno as deixa desertas. Então, as populações se aglomeram nos vales entre montanhas para se protegerem do frio e poder contar com socorro. Assim, é muito melhor viver em comunidade. Viajando por esses lugares, observei o grande número de túneis ligando uma montanha a outra e ando de uma vila a outra. As estradas perfeitas contornam os fiordes. São lugares aconchegantes com casinhas brancas e telhado vermelho. Tudo muito limpo e organizado. Toda vila possui a sua escola, sua igrejinha e seu comércio. É muito interessante fazer algumas paradas nesses lugares pois, sempre há um bom local para se tomar um café quentinho com um pãozinho saído do forno.

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