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Mar Báltico – Países Escandinavos

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Marlei
Por Marlei Carmen Reginatto Klein
Foto Marlei Carmen Reginatto Klein

PAÍSES ESCANDINAVOS E PAÍSES NÓRDICOS- Há uma diferença ao citar países escandinavos e países nórdicos. A Dinamarca, Noruega e Suécia são países escandinavos. Dinamarca, Finlândia, Islândia, Noruega, Suécia e Ilhas Faroé são países nórdicos. Situados no norte da Europa. As costas escandinavas, no Mar Báltico e no Mar do Norte, são circundadas por longa sucessão de ilhas, grandes ou pequenas, rochosas ou cobertas por uma densa floresta. No Sul seu clima é ameno, mas no Norte elas são batidas pelo vento glacial. ESCANDINÁVIA origina-se do antigo nome da região de “Scania”, sul da Suécia.

MAR BÁLTICO SOB INFLUÊNCIA ALEMÃ- Criada no século XII, para controlar o comércio no Norte da Europa, a Hansa, ou Liga Hanseática, reunia inicialmente as cidades alemãs de Hamburgo, Lübeck e Colônia. Posteriormente, ela abriu novos entrepostos, entre os quais Bergen, na Noruega e Visby, na ilha sueca de Gotland. A Liga adquiriu um poder tão grande que conseguiu ditar sua lei à Dinamarca. Mais tarde, a Hansa dominou os portos da Escandinávia. Uniram-se Dinamarca e Noruega para se opor à sua pesada hegemonia. A união da Dinamarca com a Noruega duraria 400 anos. Os suecos, por sua vez, não demoraram a se rebelar contra a dominação dinamarquesa.

GUERRAS NO BÁLTICO- No início do século XVI, após várias derrotas militares, a Dinamarca estabeleceu com seus vizinhos germânicos uma paz que iria durar mais de dois séculos. Daí em diante, as potências da região se enfrentavam em torno do Mar Báltico, onde a Dinamarca e a Noruega ainda conservavam uma parte da sua hegemonia. Os projetos da Suécia preocupavam a Dinamarca, que desencadeou várias guerras contra os suecos.

UM NOVO MUNDO- Quando conseguiram uma certa paz entre a Dinamarca, a Noruega e a Suécia a economia escandinava tomou novo fôlego. A Dinamarca restabeleceu seu comércio ultramarino e melhorou a agricultura. A Suécia, agora mais povoada, iniciou a sua industrialização, principalmente a relacionada com a madeira. Mas, a sua agricultura era fruto de más colheitas – o tempo e as terras não colaboraram. Então, vários suecos preferiram tentar a sorte no Novo Mundo. Para fugir da pobreza, mais de um milhão deles emigrou para os Estados Unidos, na segunda metade do século XIX. Na Dinamarca, em 1814, o ensino tornou-se obrigatório para as crianças de 7 a 14 anos. Como o resto da Europa onde aconteceu de 1848 a 1863. Esse período também foi o de despertar um sentimento nacionalista. Suecos, noruegueses e dinamarqueses interessaram-se por suas origens comuns, fazendo-se representar pelos grandes poetas da época, que se entusiasmavam com a ideia de uma Escandinávia unida. Em 1848, quando os alemães invadiram (prussianos) a Dinamarca, vários voluntários do outros dois países foram em socorro, num movimento de solidariedade.

A AMEAÇA NAZISTA- Durante a Segunda Guerra Mundial, a Suécia foi o único país escandinavo a conservar a sua neutralidade – ao preço, todavia, de concessões, aceitando, por exemplo, a agem de tropas alemãs por seu território. O país acolheu milhares de refugiados vindos do resto da Escandinávia e dos países bálticos, ainda, inúmeros judeus encontraram asilo em seu solo. A Dinamarca, em 1939, assinou um pacto com Hitler de não-agressão aos judeus. Não foi cumprido. A resistência, por sua vez, se intensificou, e o embaixador da Dinamarca, em Londres, se colocou ao lado dos Aliados- contra os nazistas. A Noruega foi esmagada pela superioridade alemã e o seu rei deixou o país, rumo a Londres. A resistência se organizou em operações de sabotagem e destruíram uma usina de produção, que os alemães contavam utilizar para fabricar uma bomba atômica. Em maio de 1945, a Noruega foi liberada pelos britânicos, dois dias depois da Dinamarca.          

O BÁLTICO NA CENA INTERNACIONAL- A experiência da ocupação desencadeou uma revisão completa da política de defesa nos países escandinavos. A Noruega e a Dinamarca aliaram-se à OTAN, em 1949 – Organização do Atlântico Norte -. Desde 1973, os dinamarqueses se tornaram membros da Comunidade Econômica Europeia , hoje, União Europeia. A Suécia também aceitou entrar na Comunidade Europeia, mas os noruegueses recusaram duas vezes a adesão, em 1972 e 1994. Os países bálticos, que desde a década de 90, vivem a experiência da independência recuperada –Lituânia, Estônia e Letônia- foram aceitos na Comunidade Europeia em 2004, graças ao grande desenvolvimento que alcançaram com a sua economia livre. Cada vez mais, os países do Báltico, pacificados e unidos, deixam de ser um sonho.

PAÍSES DO MAR BÁLTICO DO MAR DO NORTE- Seus habitantes partilham, mais ou menos, um milhão e meio de quilômetros quadrados de terras. Essa parte setentrional da Europa abriga imensos espaços quase vazios, ainda selvagens e paisagens iráveis. Estas são, no conjunto, muito bem protegidas. Assim, a fauna e a flora dessa região foram preservadas. A baixa densidade populacional, entretanto, não esconde uma outra realidade: a extraordinária riqueza humana aí existente. Isso porque os nórdicos, se não são muito numerosos, foram e continuam a ser, mais do que nunca e em todos os domínios, de grande inventividade. Herdeiros de um patrimônio que remonta à pré-história, orgulham-se tanto de suas tradições, quanto de sua criatividade, que sabem aplicar tão bem às tecnologias mais atuais, às artes e à organização da vida social.

PAÍSES QUE VALORIZAM A NATUREZA- Florestas que perdem de vista, incontáveis lagos, milhares de ilhas, costas rochosas entalhadas por fiordes profundos – braços de mar – ou longas dunas batidas pelos ventos. É essa diversidade surpreendente que caracteriza as terras que ocupam o norte do velho continente – a Europa.

 

 

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