Zoé Mary Saraiva Paim, em sua obra, Evolução: do Átomo ao Arcanjo, trata o tema da salvação de uma forma bastante lógica.
Diz ela que “Jesus não veio nos salvar...”. Por uma simples razão: “porque nunca estivemos condenados”.
Ele veio, sim, continua ela, “nos ensinar que todos somos filhos do mesmo Pai. Ele é nosso Mestre, nosso Modelo, nosso Irmão Maior”.
Em O Evangelho por Emmanuel, na psicografia de Francisco Cândido Xavier, quando ele comenta a agem de Mateus, Capítulo I, versículo 21, assim esclarece, referindo-se a Jesus:
“...Ele viria salvar-nos de nossos próprios pecados, libertar-nos da cadeia de nossos próprios erros, afastando-nos do egoísmo e do orgulho que ainda legislam para o nosso mundo consciencial”.
“... Cristo libertando o homem das chagas de si mesmo, para que o homem limpo consiga purificar o mundo”.
Isto é, libertando o homem da ignorância das coisas morais; dos seus vícios morais, levando a Humanidade a compreender as lições de fraternidade, de benevolência que Ele, Cristo, trouxe e exemplificou.
Dessa forma, trazendo a todos a Luz de seus ensinamentos.
Educação do Espírito. Educação dos Sentimentos
“O caminho para essa salvação, isto é, para essa libertação de consciência, está no polimento de nossa alma através da informação, da educação de nossos sentimentos e comportamentos”.
Lembrando que a educação é um processo de fora para dentro, mas a renovação é de dentro para fora.
E era isso que Jesus pretendia com seus ensinamentos.
A renovação de nossos conceitos e de nossa visão de vida perante nós e perante os nossos semelhantes.
Quando sentimos algo desconfortável em relação a alguém, devemos identificar que tipo de sentimento é esse.
É inveja, rancor, mágoa?
Identificado o sentimento, podemos tratar melhor o que sentimos e procurar, ao menos, minimizar nossas atitudes. Minimizar os efeitos que isso causa em nós e corrigir-nos.
Encontramos na obra O Espiritismo de A a Z, editado pela FEB, um dos conceitos sobre a salvação: “A salvação é o contínuo trabalho de renovação e de aprimoramento”.