Chegamos novamente ao dia referencial mundial do Meio Ambiente, 5 de junho. Estamos preocupados com as questões ambientais. Todos os anos escrevo sobre essa data, sobre a poluição dos rios, o lixo, a devastação das florestas. No ano ado, escrevi sobre as tragédias que se abateram sobre a população, como ciclones, tornados, furacões, erupções vulcânicas, incêndios florestais, inundações, secas, terremotos, tsunamis e, especialmente no RS, aquele dilúvio. Estamos vendo, vivenciando, sofrendo e até morrendo neste ambiente exclusivo no qual vivemos: o planeta Terra.
Divaguei, refleti, pesquisei e resolvi escrever sobre um tema pouco ou nada abordado: o “nosso ambiente corporal”, ou seja, o corpo humano, que também é ou possui seu próprio ambiente, e que faz parte do nosso ser: corpo, mente e alma. Como o eremita – aquele caranguejo que se instala em uma concha de caracol morto e faz dela sua casa, sua proteção, e a carrega por toda a vida – assim somos nós: carregamos nosso corpo, bonito ou feio, magro ou gordo, branco ou preto, por toda a vida!
Você conhece o seu “ambiente corporal”, seu corpo, seus sinais, suas reações, os problemas e as patologias que o afetam? Você cuida dele como cuida do seu carro, do seu iPhone, das suas roupas? E a sua “célula mater”, sua família, seus pais, irmãos, netos, bisnetos? Você cuida deles, se dedica a eles? Esse é o seu mundo, a sua casa neste planeta Terra.
O ambiente em que vivemos molda o comportamento humano, indo desde a família e a cultura até a sociedade e a natureza. Esse ambiente influencia nossas ações, hábitos, crenças, valores e até nossa própria identidade. O ambiente familiar, especialmente nos primeiros anos de vida, é fundamental para o desenvolvimento emocional e psicológico, influenciando a personalidade e as atitudes da pessoa que seremos.
O corpo humano é o nosso ambiente corporal, sendo diariamente degradado pelas mazelas da vida, como fome, água e alimentos contaminados, uso excessivo de medicamentos alopáticos, álcool, fumo, drogas, imunidade debilitada por estresse, depressão, loucura, neuroses, alimentação inadequada, colesterol, diabetes, câncer, vacinas contra a COVID contestadas, gente jovem morrendo de ataque cardíaco ou derrame cerebral, piercings, tatuagens, pessoas que querem ser animais, pessoas que adotam bebês de borracha, ataques constantes de fungos, bactérias e vírus. Assim, vamos vivendo: uns mais longevos por serem resistentes, resilientes e cuidadosos; outros menos, por não terem resistência e até por negligência própria.
Temos diversas doenças:
- Cardiovasculares: doença cardíaca, acidente vascular cerebral (AVC), hipertensão arterial;
- Diabetes: tipo 1 e tipo 2;
- Cânceres;
- Respiratórias: doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), asma;
- Infecciosas: COVID-19, gripes, hepatite, AIDS;
- Genéticas: Alzheimer, Parkinson, fibrose cística;
- Mentais: depressão, ansiedade, transtorno bipolar, entre outras.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), por ordem de grandeza, as 10 principais causas de morte no mundo são: a cardiopatia isquêmica, o Acidente Vascular Cerebral (AVC), a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), as infecções do trato respiratório inferior, o Alzheimer e outras demências, o câncer de traqueia, brônquios e pulmão, a Diabetes, acidentes de trabalho, doenças diarreicas e tuberculose.
Portanto, a grosso modo, temos as doenças da “bicharada” que nos atacam, as doenças que vêm pela boca e as doenças da cabeça.
Há diversos refrões antigos sobre nossa vida, que refletem a realidade: “o mal vem pela boca”; “somos fruto do que comemos”; “quem faz o mal, o atrai para si mesmo”; “mente vazia, oficina do diabo”; “o corpo manda sinais, você não aprendeu”, dentre tantos outros.
Que tal, neste dia, refletir sobre o “seu ambiente corporal” e a sua “célula mater”? E se perguntar se está agindo corretamente!