E se tu ouvisses, santo de gesso;
que sou representante de sonhos na terra.
O retirante que amou demais
uma névoa...
Que me ausento do mundo
e a minha porta não sabe porquê.
Imito o nada
com as mãos nos bolsos.
Em um novo dia claro, ainda está ali
o meu outro lado misterioso
chamando de uma torre.
Na minha sombra interna, não há
padres, santos, mártires.
Um pássaro pousa no meu ombro e, é
só de sonho.
Tenho fogueiras gnósticas para aquecer
um gélido furor de abandono
ao virtual manto de colo...
Ao momento seguinte da oração,
dou o braço à graça gratuita
das propagandas de açúcares.
Estou nas espumas da taverna
e oficializo a minha procura perdida.
E que ainda sigo na imensidão da aurora
a cabana feita para mim.